Vem aí os impostos do início do ano: como se preparar para eles?

      

Passadas as festas de Réveillon, é hora dos gastos. É só o ano virar que os impostos do início do ano já começam a aparecer. Afinal, o ano pode ser novo, mas os boletos continuam sendo os mesmos: IPTU, IPVA, DPVAT, matrículas, compras de materiais escolares, viagens de férias… a lista é grande. E eles se acumulam com outras despesas típicas de cada mês. 

O problema é que, apesar de serem previstas, nem todo mundo se prepara para o aumento de gastos no início do ano. 

Gastos e impostos do início do ano

Os gastos e impostos do início do ano variam para cada pessoa ou família. Mas os mais comuns costumam ser cinco. E fizemos essa lista para você:

  1. IPTU

O Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um tributo anual que incide sobre todos os proprietários de imóveis e terrenos do país, mas que respinga até em quem mora de aluguel. Afinal, a responsabilidade pelo pagamento acaba sendo repassado aos inquilinos e se estende ao longo de todo ano, em várias parcelas. 

  1. IPVA

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) também é um tributo anual e incide sobre quem possui veículo próprio. O valor é diferente para cada categoria, modelo e ano dos carros e varia também conforme o Estado em que está registrado. A data de vencimento de cada parcela também é variável e depende do número final da placa do veículo. 

  1. Matrícula

Essa despesa é para quem possui filhos em idade escolar ou, então, banca a própria faculdade ou algum curso mais prolongado. Além das mensalidades normais, algumas instituições particulares costumam cobrar uma taxa de matrícula no início do ano. E, infelizmente, não há muito espaço para negociar estes valores.

  1. Material escolar

Além da matrícula, existe um outro importante gasto escolar no início do ano: a lista de material escolar. O interessante, aqui, é antecipar o máximo possível para fazer essa aquisição e também prestar atenção aos itens solicitados. Materiais de escritório, higiene e limpeza, por exemplo, são proibidos de constar nesta lista dos estudantes, segundo o Procon.

  1. Fatura do cartão de crédito de dezembro

Essa não dá para esquecer: as compras de Natal, os presentes de amigo secreto, a ceia natalina e todo o planejamento do Réveillon e das férias costumam se acumular no cartão de crédito e… ficar para janeiro. Portanto, é mais um montante que precisa ser previsto para o início do ano, junto com todo o resto.

3 dicas para não se endividar com os impostos do início do ano

Para começar 2022 com a conta bancária no azul, é preciso apostar em um planejamento financeiro – ainda que ele seja temporário e de curto prazo. Afinal, colocar as metas no papel é sempre a melhor solução para garantir uma boa reserva de emergência e realizar sonhos e objetivos. E, claro, não ficar com a renda comprometida e iniciar o ano endividado

Veja 3 dicas simples de como fazer isso:

  1. Faça um mapeamento de todos os gastos e impostos do início de ano

O primeiro passo é conhecer todas as despesas e os impostos do início do ano que você precisa enfrentar. Inclua tudo, desde as despesas extras de início de ano até os gastos fixos do mês, como o aluguel, o condomínio, a conta de luz, o gás e o supermercado, por exemplo. Com isso, você já poderá ter uma ideia do montante que irá precisar desembolsar. E já começa a criar o hábito para um bom planejamento financeiro, algo fundamental para controlar as finanças pessoais, fazer planos para as férias e entender em quais momentos do ano é preciso segurar as rédeas. 

  1. Enumere as receitas que serão utilizadas para o pagamento

Em seguida, faça o mesmo com as receitas que serão utilizadas para fazer o pagamento: o salário dos membros da família, o 13º salário (não esqueça dele) e até outros benefícios. Assim, você também já terá uma ideia de como a sua conta bancária entrará no ano novo. Se após essa análise, você perceber que tem dinheiro suficiente para pagar todas as contas, não deixe para depois. Mas se não for esse o caso, invista em um bom planejamento. E pule para a próxima dica. 

  1. Analise a forma de pagamento mais adequada para cada conta

Se na planilha anterior, as despesas foram maiores que as receitas, comece a levantar o plano B para atender todos os custos. Isso pode envolver a busca pela renegociação de dívidas, um parcelamento maior e um refinanciamento, por exemplo. Além disso, aproveite que as contas no papel estão pormenorizadas e avalie também as taxas de juros. Se for o caso, busque alternativas para reduzi-las – às vezes, pegar um empréstimo para quitar certas dívidas têm taxas e condições menores do que a próxima dívida.

Ah, e aproveite sempre a renda extra do 13º salário para quitar as contas e impostos do início do ano. Afinal, quanto antes você fizer isso, mais rápido irá se livrar e manter as contas no azul.

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