Como utilizar os conceitos de compliance para impulsionar os negócios
Cada vez mais, o compliance tem feito parte da rotina administrativa das empresas. E não é por menos: adotar essa cultura ajuda a identificar e ajustar todos os eventuais riscos operacionais que cada atividade ou setor de uma organização podem trazer.
Compliance significa “estar em conformidade”. É, portanto, uma prática que garante à empresa estar de acordo com todas as normativas impostas por órgãos de regulamentação, internos e externos, e outras políticas e diretrizes estabelecidas para o negócio. Trata-se de uma postura preventiva que ajuda a evitar problemas financeiros, jurídicos e, especialmente, de reputação, que podem vir a fragilizar a imagem de qualquer organização perante o mercado.
Os reflexos de uma boa cultura de compliance agregam valor ao negócio, o tornam mais competitivos e fortalecem as bases para relacionamentos éticos e transparentes com clientes, colaboradores, fornecedores e até com a sociedade. Por este motivo, o processo deve ser amplo e agregar todas as esferas de uma empresa, independentemente do objeto do seu negócio: trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária e, até mesmo, de ética.
Quando o termo surgiu e a prática começou a ser adotada, muitas empresas entendiam o compliance como sinônimo de adequação jurídica, já que ele buscava implementar práticas de conformidade com a legislação. Hoje, no entanto, essa percepção mudou.
Já se sabe, por exemplo, que esse conceito vai muito além das normativas e interpretações legais: o compliance só consegue ser plenamente implantado quando abrange todas as atividades e processos internos de uma organização, incluindo metodologias de trabalho, estratégias de gestão, fluxos operacionais e técnicas de melhoria contínua.
O compliance em escritórios de contabilidade
Dentro de uma organização, a área de contabilidade possui um papel estratégico nas práticas de compliance. E isso não envolve só um bom planejamento tributário que ajuda a empresa a apurar impostos, elaborar demonstrações contábeis e fazer lançamentos adequados às normas internas da organização e de padrões nacionais e internacionais.
Cada vez mais, o setor contábil abraça novas obrigações que envolvem, principalmente, a adequação a sistemas unificados de cruzamento de dados, em geral impostos pelos fiscos federal, estadual e municipais. Essa evolução da rotina contábil e as profundas mudanças que a profissão vem enfrentando nos últimos anos também precisam estar adequadas à ideia de conformidade que permeia o compliance.
A Orsitec Assessoria Contábil e Empresarial, por exemplo, atenta a essa tendência, está implantando uma política de compliance dentro de sua estrutura. Embora não seja uma obrigatoriedade legal, a empresa quer se adequar às melhores práticas e padrões éticos nacionais e internacionais, não só beneficiando o atendimento aos seus clientes, mas também os seus processos internos. A ideia é se tornar uma referência ética dentro de todo o mercado contábil brasileiro.
Para os clientes, o propósito é, inclusive, oferecer um trabalho completo de due diligence que seja capaz de identificar e prevenir até eventuais condutas de lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo e corrupção.
Para tanto, a empresa vem estudando a possibilidade de utilizar softwares especializados para auxiliar nas análises e pesquisas envolvendo a prática do compliance. Afinal, uma ferramenta assim garante mais confiabilidade e agilidade na aplicação das tarefas e eleva a empresa a um patamar de inovação que vai muito além da transparência e da conformidade proposta pelo compliance.
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